Tecnológico: é o novo apelido do mundo do trabalho
Se usamos tecnologia para, praticamente, tudo hoje em dia, porque não usar tecnologia e software também na gestão humana? A entrada de novas gerações no mercado de trabalho traz consigo diversos desafios para as empresas, que têm de acompanhar as suas expetativas de forma não só a conseguir aliciá-los, como a mantê-los motivados enquanto colaboradores.
Software pode ser um importante instrumento para ajudar na difícil tarefa de gerir pessoas. Seja qual for o mercado em que se insere, a parte humana é um fator comum a todas as empresas. Cuidar de quem trabalha para nós, connosco ou à nossa volta é uma excelente forma de manter a empresa como uma máquina bem oleada e, consequentemente, com excelentes resultados.
Tal como os lucros ou as vendas, também a gestão humana é hoje uma das principais vantagens competitivas das empresas. Cativar talento e manter os profissionais motivados é, mais do que nunca, vital para que as empresas mantenham a sua competitividade no mercado e alcancem os resultados pretendidos. O desafio está em conseguir adotar novos modelos e práticas que contemplem diferentes gerações e expectativas.
As gerações mais recentes, como os millennials que agora chegam ao mercado de trabalho, vêm alterar o modelo tradicional das empresas, uma vez que as suas expetativas e desejos para o mercado de trabalho são inovadores. A curto-médio prazo, de acordo com vários estudos, os millennials vão representar cerca de 75% da força de trabalho mundial. As empresas precisam de alterar a sua mentalidade para se adaptarem e conseguirem gerir e entender as necessidades das pessoas que empregam.
É aqui que entra o software. À semelhança do que já acontece com vendas, lucros ou análises de concorrência, as empresas começam agora a utilizar software também para gerir pessoas. Software este que pode ser utilizado pelos colaboradores que já integram a empresa e também para conseguir recrutar os melhores talentos. Compreender o que os motiva, deixa insatisfeitos e a forma como se relacionam com os seus pares e os seus líderes é essencial para que as empresas se adaptem a esta nova realidade.
A entrada no mercado de novas gerações desafia o normal funcionamento das empresas, com estes a valorizarem aspetos que não eram tidos em conta. A flexibilidade de horário e mobilidade são algumas das mais importantes questões atuais. Poder trabalhar remotamente, sem a necessidade de estar fisicamente no escritório, é uma tendência cada vez mais presente nas empresas que veem na adoção desta medida uma excelente forma de manter os seus colaboradores motivados permitindo-lhes cumprir o seu trabalho, mantendo um saudável equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional.
Indicadores de desempenho são outra forma de motivar os colaboradores. De acordo com o estudo Global Talent Trends 2018, da Mercer, ter um software que permita medir o efetivo contributo dos colaboradores para o sucesso da empresa motiva os colaboradores, uma vez que lhes permite observar os frutos do seu trabalho. Não só como indicador de desempenho, um software avançado de gestão permite que as empresas consigam monitorizar desde o planeamento à execução final de cada projeto, conseguindo alcançar maior rentabilidade e acompanhamento em cada etapa. E como é que isto muda realmente uma empresa? É simples, maior rentabilidade significa mais competitividade.
O acompanhamento mais próximo de cada projeto, dá aos trabalhadores ferramentas para que estes sejam mais autónomos e, consequentemente, mais produtivos, garantindo uma maior rentabilidade no seu trabalho e na própria empresa.
Os recursos humanos desempenham um papel crucial na utilização destes recursos, funcionando como facilitadores do processo de transformação interna das empresas. Esta transformação aporta valor para a organização e impacta ainda a atração e retenção de talento, especialmente se usarmos as chamadas HR analytics enquanto indicadores-chave na gestão de pessoas.
Captar e reter talento tornou-se, mais do que uma prioridade, uma questão de sobrevivência. Se por um lado a transformação tecnológica torna a gestão do talento mais complexa, o seu bom uso pode impactar muito positivamente os resultados da empresa.
Manter os colaboradores motivados faz com que estes se identifiquem mais com a cultura da empresa e, logo, apresentem melhores resultados e empenho.
Em suma, o capital humano deixa de ser tratado com base na intuição e equipara-se agora, em termos de tratamento, aos lucros e às vendas. O software está a mudar o mercado de trabalho de diversas formas, mas isso não é algo negativo. Adaptar a sua empresa o quanto antes é um passo em frente para o futuro.