Mudei de vida aos 45 anos na empresa que adoro: a história da Susana

A Susana trabalha na PHC há mais de vinte anos. Em 2022, decidiu começar de novo o seu percurso na empresa: e trocou o software pelo nosso food court. E assim, aos 45 anos, cumpriu um sonho de longa data na empresa que adora.

Todos conhecem a Susana Morais na PHC. É apresentada aos novos colaboradores como Tia Su, com a familiaridade que lhe é devida. Trabalha na PHC há 23 anos, tendo passado pelos departamentos responsáveis pela faturação e encomendas, suporte a parceiros e até pela equipa de testes. 

Aos 45, com uma carreira estável na software house que viu crescer, decidiu que era altura de perseguir o seu gosto pela culinária. Mas um restaurante não estava nos planos: queria fazê-lo na empresa que adora. E hoje, é oficialmente a responsável pelo nosso famoso BEaT.

Conhece a história de uma das nossas colaboradoras com mais anos de casa, que decidiu mudar o rumo da sua carreira, sem sair da empresa que adora e que viu crescer. Esta é a Susana Morais, a nova Food & Beverage Specialist da PHC.

Em época de regresso oficial ao trabalho híbrido, voltando a trabalhar alguns dias por semana nos escritórios da PHC, visitámos o BEaT – o food court da PHC, onde encontrámos a Susana.

Recebeu-nos com um grande sorriso, abrindo-nos a porta da cozinha. Falámos sobre este novo desafio enquanto a Susana colocava a sopa para o almoço dos PHCs ao lume, e hoje partilhamos contigo todos os detalhes desta mudança de vida.

O gosto pela cozinha

Começou a cozinhar por necessidade. Ainda no secundário, recorda-se de passar parte das suas férias de verão a trabalhar no restaurante da sua prima, para ganhar algum dinheiro. Foi durante aqueles anos que ganhou o gosto pela cozinha. E que compreendeu o quanto conseguia cuidar dos seus, através da comida que lhes preparava.

Já na PHC, e com as suas duas filhas nascidas, criou a sua empresa de catering “Querida sai da cozinha” com a sua colega e vizinha, Ana. Ganhou experiência a cozinhar para grupos maiores de pessoas, que acredita que a ajudou a tomar esta decisão.

Começar de novo na empresa de sempre

Entrou para a PHC com apenas vinte e dois anos, para área de encomendas e faturação, onde esteve durante mais de dez anos. Chegou ainda a fazer uma breve passagem pela equipa de testers e pela equipa de suporte a parceiros. Acabou por regressar à equipa de Billing and Supply, onde esteve até ao fim de 2021.

Ao fim de 23 anos na empresa, sentiu que já não tinha nada de novo para dar. O que lhe deixava duas opções: ou ia estudar mais ou estava na altura de mudar de área. E, confessou-nos, “(…) com esta idade, já sabes muito bem aquilo de que gostas.”

Os sítios escolhem-te, não és tu que os escolhes

Nunca sonhou em ter um restaurante, nem sequer em tirar um curso de cozinha. Adora cozinhar e sente que tem talento, mas é o objetivo final de cuidar do outro que a motiva. “Saber que estou a servir os PHCs, a entregar-me com o carinho que coloco na comida, enquanto cuido dos meus, é o mais importante para mim”, disse-nos.

Contou-nos que costumava ir tomar o pequeno-almoço ao BEaT, o nosso food court, e não lhe apetecia sair de lá para ir trabalhar. Dizia aos colegas, inclusive, que “(…) por mim, ficava aqui agora. Nem que fosse a lavar os pratos. Adoro este espaço”.

“Por um lado, tem cuidado com o que desejas. Mas… e se alguém tiver a coragem que não tiveste?”

Durante a pandemia, passando mais tempo em casa com a família, apercebeu-se que o momento do dia que a deixava mais feliz era quando ia para a cozinhar, aquando das refeições. “A minha família dizia-me sempre: és feliz é na cozinha, Susana”.

Deu por si a repetir muitas vezes, primeiro em tom de brincadeira e depois com um maior grau de seriedade, “Eu era feliz era a lavar alfaces”. E admite que, a dada altura, começou a sentir a pressão: depois de anos a construir uma carreira numa área, seria realmente possível largar tudo e começar de novo?

“Um Thank U de um colega, saber que fiz a diferença no dia de alguém, é muito mais importante do que uma estrela Michelin”.

Quando a PHC ficou sem responsável pela cozinha, sentiu que talvez aquele fosse o momento ideal para se atirar de cabeça. Vários colegas lhe disseram, em tom de brincadeira, que aquela era a oportunidade ideal para si. A Susana disse-nos inclusive que “(…) sem terem noção disso, os meus colegas de tantos anos foram alimentando esta vontade na minha cabeça, a concretizá-la, e a fazer-me acreditar que seria possível.”.

Depois de um fim de semana de reflexão, falou com a nossa equipa de recursos humanos, disponibilizando-se para ocupar aquele lugar.

“A PHC deu-me a oportunidade de manter as condições, ficar na empresa que gostava. Nunca segui este sonho porque queria ficar na PHC. Poder fazer isto aqui dentro foi ouro sobre azul.”

“Ganhei coragem e fui falar com a Inês, a nossa Workplace Team Lead, e ofereci-me para ocupar aquele lugar. Passados três dias, soube que a direção estava disponível para criar a função que eu procurava, de forma que eu pudesse fazer aquilo que gostava, na empresa que adoro.”

Explicou-nos que não sente qualquer arrependimento sobre o seu percurso. O que fez ao longo dos últimos anos fez-lhe todo o sentido naquele momento, e trouxe-a até aqui. Partilhou ainda connosco que “(…) é fácil para um pai sentir, no momento em que os filhos ganham mais autonomia, que já não são úteis. É um momento de reencontro e é extremamente desafiante.”

“Se queres, não largues. Mas não apertes, não mates já. Deixa maturar.”

Foi no momento da entrevista para a nova função que se apercebeu que o risco era relativamente pequeno. A empresa onde cresceu deu-lhe a oportunidade de ir atrás de um sonho, junto da sua equipa. Nunca pensou que isto fosse possível.

A Susana terminou esta conversa referindo a importância de esperar pelo momento certo. Explicou-nos que sente muitas vezes que as pessoas à sua volta têm sempre muita urgência em conseguir atingir novos objetivos, dando pouco tempo às coisas para maturar.

“Não podemos deixar tudo ao acaso. O que nos falta para chegar onde queremos?”, disse-nos.

Valoriza toda a experiência que adquiriu nos últimos vinte e três anos. Mas não podia estar mais feliz por, aos 45 anos, sentir que pode começar de novo.

Há percursos bonitos, não há?

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