"A ética e o cuidado pelo outro foi o que nos permitiu criar a cultura da PHC." [Podcast]

O nosso podcast está de volta. Arrancamos esta segunda temporada com o Francisco Caselli, Chief Operations Officer e diretor da Performance and Analytics Unit. Conhece a história dos seus 32 anos na PHC.

O Francisco descreve-se como uma pessoa “(…) simples e complicada ao mesmo tempo”. Faz parte da PHC desde o primeiro momento, o que implica que já pertence à equipa há mais de trinta anos.

Estudava Engenharia Física com o Miguel Capelão, na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, quando este lhe propôs que se juntasse à empresa que estava a fundar com o Ricardo Parreira.

Queriam ter uma empresa para serem, acima de tudo, autónomos. Por isso, o software de gestão não surgiu de imediato – nem era a ideia inicial. Foi com o tempo que perceberam que este seria o seu caminho.

O Chief Operations Officer da PHC é o primeiro convidado desta segunda temporada do nosso podcast. Neste, vais poder conhecer em detalhe o Francisco Caselli, e a sua história ao longo dos últimos trinta e dois anos. Ouve já:

“Nós não tínhamos computadores onde programar; nem dinheiro para comprar os computadores; nem sabíamos instalar redes.”

A PHC surgiu numa conversa no bar da Universidade Católica, entre o Ricardo Parreira e o Miguel Capelão. E o Francisco, que estudava na altura com o Miguel noutra faculdade, foi rapidamente convidado para se juntar à ideia. E assim, aos 23 anos, os três lançaram-se na aventura de criar a PHC.

Mas na altura não só não sabiam bem o que queriam fazer, como não tinham o know-how necessário para construir software de gestão. Mas tinham um grande gosto por programar e queriam muito ter uma empresa.

O primeiro cliente adiantou-lhes parte do pagamento, para que conseguissem comprar os computadores onde trabalhavam. Usavam os escritórios desse mesmo cliente durante a noite para implementar os pedidos que lhes eram feitos. E durante o dia, cada um continuava com a sua vida normal – no caso do Francisco, este ia para a faculdade, terminar a sua tese.

“Durante muito tempo, fui diretor de mim mesmo.”

Apesar de hoje sermos mais de 230 PHCs, durante muito tempo a equipa era formada apenas pelos três fundadores. O Francisco foi por isso “diretor de si mesmo”. A empresa demorou a ganhar estrutura, e só passado alguns anos começaram a ter os seus primeiros colaboradores.

O Francisco coordenava os novos desenvolvimentos e liderou a equipa responsável pela construção do software, durante mais de vinte anos. Assumiu depois a função de diretor da Performance and Analytics Unit, que surgiu inicialmente para poderem elevar a gestão interna da PHC e da produtividade das suas equipas.

Gradualmente, porém, começaram a trabalhar com inteligência artificial, machine learning e predição de informação, o que lhes permite levar as suas análises de dados a outro patamar. Explicou-nos que “(…) tudo que criámos inicialmente para a PHC, desde as dashboards aos processos de avaliação, são hoje ferramentas das quais os nossos clientes também podem usufruir, pois estão todas integradas no nosso software.”

 

“Os gestores usam, cada vez mais, a análise de dados como vantagem competitiva.”

O Francisco explicou-nos que a preocupação dos gestores com este tema, da performance e análise de dados, tem vindo a aumentar gradualmente. Isto porque, com a utilização de algoritmos inteligentes conseguem, por exemplo, prever potenciais erros em reconciliações bancárias ou cancelamentos por parte de clientes.

Detetando padrões de comportamento, conseguem atuar de forma mais rápida sobre as situações e ganham maior margem de ação.

E, por isso, de ano para ano, a PHC tem investido cada vez mais nesta área.

“Sou uma pessoa complicada e simples. E nunca vou para casa pelo mesmo caminho.”

O Francisco nasceu e cresceu em Benfica, mas passou grande parte da sua infância em Moçambique, de onde só regressou em 1978. Depois de terminar o curso, instalou-se em Oeiras, mas atualmente vive em Santa Cruz, perto de Torres Vedras.

Sempre gostou muito de passear, e durante muitos anos organizou tours de bicicleta por todo o país, recreativamente.

Contou-nos que, desde sempre, tem muita dificuldade em sentir-se satisfeito. Quer sempre mais. Gosta do desconhecido e de não saber bem onde vai parar.

Toda a atenção que coloca na análise de padrões, na sua vida profissional, fica no escritório. Não procura tendências nos seus comportamentos em contexto pessoal. Diz até que o caos lhe sabe bem.

“Os meus melhores dias são aqueles em que sinto que impactei alguém.”

Assumiu-nos que, no fundo, sempre soube que a PHC viria a ter a dimensão que tem hoje. Ou mais ainda. Tinha o sonho e a ideia de que a PHC poderia ser uma empresa impactante, que faria a diferença nas pessoas e estaria presente em todo o mundo.

Acredita que a sua incapacidade de se acomodar foi uma característica que o ajudou neste percurso de empreender. E defende também que “(…) foi também a ética e o cuidado pelos outros que sempre tivemos na PHC, nos permitiu criar uma cultura e um ambiente onde os valores norteiam a nossa ação. Onde tratamos bem o outro.”

Para terminar, perguntámos ao Francisco quais os indicadores que colocaria num dashboard criado para avaliar o sucesso da sua vida. A sua resposta, mesmo não tendo grande tempo para refletir, foi incrível:

  • Quanto tempo perco em viagens de casa para o trabalho?
  • Qual o nível de felicidade na minha casa?
  • Quantos dias faltam para as minhas próximas férias?
  • Quantas vitórias consegui esta semana?
  • Quantos países do mundo já visitei?

Por enquanto, nenhum deles está totalmente atingido. Ainda há muito a fazer. E o Francisco mal pode esperar pelo que ainda não viveu.

E tu, que indicadores colocarias no dashboard onde avaliarias a tua vida? Que indicadores te faltam atingir?

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