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PHC JUNIOR/CODE : aprender o código para o futuro
PHC JUNIOR/CODE : aprender o código para o futuro
O local de trabalho não é sítio próprio para crianças, dizem os mais céticos. Contudo, essa não seria a conclusão de quem visitasse os escritórios da PHC em Lisboa, entre 26 e 29 de março. Por essa altura, 12 jovens entre os 12 e 15 anos conviveram, jogaram e, sobretudo, programaram com o apoio de formadores voluntários da PHC. O objetivo? Proporcionar-lhes ferramentas e competências básicas de programação, incentivando a literacia digital.
Sob o nome <JUNIOR/CODE>, o projeto visa despertar o interesse e o talento dos jovens para uma área de grande potencial de empregabilidade, numa iniciativa de responsabilidade social da PHC, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras. Esta foi também uma oportunidade de lhes mostrar o dia a dia dos adultos, ou seja, de lhes proporcionar contacto com um ambiente de trabalho real – mesa de matraquilhos, incluída.
“Hoje em dia, o software está em todo o lado e dominar esta área representa, claramente, uma diferenciação no mercado de trabalho. Por isso, oferecemos a estes jovens a oportunidade de aprender a programar na PHC, porque sabemos que quem dominar a tecnologia, terá competências para um futuro melhor”
Frisa o CEO da PHC, Ricardo Parreira, destacando ainda que as inscrições para a iniciativa “esgotaram em poucas horas”. Esta foi a segunda edição do <JUNIOR/CODE>, depois da estreia em 2017.
Para despertar o “bichinho” da programação, nada melhor do que começar por jogos, como bem sabemos. Por isso, o desafio a estes 12 jovens estava lançado: construir níveis de jogo através de uma plataforma apta para os primeiros passos no mundo do código. Para ajudar, dois formadores voluntários da PHC – Carlos Martins e Gonçalo Alface –, estiveram em permanência com os futuros programadores, dando todo o apoio necessário.

Os níveis do JUNIOR/CODE
Nível 1 – Hello, World
Com inscrições fechadas e plataforma preparada pelos dois formadores, o <JUNIOR/CODE> arrancou na manhã de dia 26. Para lançar a iniciativa, a vereadora da Câmara Municipal de Oeiras, Teresa Bacelar, juntou-se a Ricardo Parreira na sessão de abertura, decorrida nas instalações da PHC.
Depois de uma timidez inicial dos jovens participantes, foi o momento de pôr mãos à obra: fazer login na plataforma, criar parâmetros e desenvolver os primeiros níveis. O entusiasmo foi crescendo, assim como o riso e a cumplicidade entre os pequenos PHCs honorários.


Nível 2 – A jornada dos pequenos heróis
Ao longo do segundo e terceiro dias de código, os pequenos programadores continuaram a explorar as possibilidades da plataforma, acrescentando novos níveis ao jogo. A atenção e a dedicação de todos os jovens foram uma constante durante todo o <JUNIOR/CODE>, reforçam os formadores do projeto.
“Conseguiram estar atentos, o que não é fácil para crianças destas idades. A própria plataforma proporcionou isso, porque é muito interativa”
Explica Carlos Martins. Para o futuro, os formadores esperam que os pequenos participantes da iniciativa mantenham o entusiasmo pela programação.


“O objetivo principal não é que eles saiam daqui a saber programar, é só mesmo despertar aquela vontade de querer aprender mais”
adianta Gonçalo Alface.
Nível 3 – Bonus Stage
No último dia da iniciativa, foi altura de largar o jogo e os computadores – e rumar para uma espécie de “nível de bónus” desta aventura <JUNIOR/CODE>. Durante a tarde de dia 29, os 12 jovens participantes e seis PHCs voluntários foram ao Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva para uma atividade mais descontraída. Esta foi, aliás, uma iniciativa integrada no PHC Cares, o nosso programa de responsabilidade social.
O passeio foi a oportunidade ideal para explorar as ligações entre a ciência e a diversão, enriquecendo também o conhecimento dos jovens. Nos módulos interativos da exposição Explora ou a lançar uma fisga gigante na exposição temporária dos Angry Birds, a animação esteve sempre ao rubro.

No regresso à PHC, soubemos que a missão de literacia digital estava cumprida. Mesmo sem os formadores, os jovens do <JUNIOR/CODE> fizeram questão de voltar aos computadores e continuar a jogar e programar na plataforma. Parece-nos que o “bichinho” da programação já foi despertado.
“Quando se dá formação a crianças e jovens nem sempre é fácil mantê-los interessados. Mas o <JUNIOR/CODE> procurou falar a linguagem deles: combinou uma plataforma de jogos, interação constante e até uma visita ao Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva”, destaca Miguel Cipriano, um dos PHCs voluntários.
