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Essenciais para um gestor em férias

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Essenciais para um gestor em férias

27 de Outubro 2023

Tempo de leitura: 5min

Essenciais para um gestor em férias

Descubra como tirar o máximo partido de períodos de descanso prolongados, e evitar que a mobilidade acabe com o conceito de férias do gestor.
Gestor a tirar apontamentos numa folha

Como balancear a necessidade de “carregar baterias” com a inevitabilidade de não conseguir “desligar”? Na impossibilidade de deixar o trabalho completamente de parte durante as férias, há técnicas chave que é possível aplicar para tirar o máximo partido de períodos de descanso prolongados.

Se é verdade que a gestão descentralizada transformou positivamente a vida das empresas –  tornando possível a tomada de decisões em qualquer lugar –, não é menos verdade que dotou as pessoas que fazem do trabalho o seu principal propósito ou razão de viver –, usualmente conhecidas como workaholics – das ferramentas necessárias para estarem sempre “ligadas”. E neste dilema que coloca frente a frente a transformação digital com a aquilo a que psicóloga Tamar Chansky instituiu designar de “fobia do descanso”, uma pergunta pertinente se levanta: terá a mobilidade acabado com o conceito de férias do gestor?

Entre os altos cargos das principais empresas, as opiniões são praticamente unânimes: “nim”. São vários os CEO, presidentes de conselhos de administração e diretores de marketing a admitir que, durante as férias, consultam o e-mail pelo menos uma vez por dia, e têm acesso regular aos indicadores de negócio, mesmo cientes de que, por norma,  nessas alturas o mercado abranda.

Resumindo, todos concordam que a mobilidade muniu o conceito de férias de aspetos positivos variados – o acesso ao negócio em tempo real não requer mais do que um smartphone à mão –, mas tornou demasiado ténue a linha que separa trabalho e férias/vida pessoal. Cabe-lhes tentar conciliar as responsabilidades da profissão com a necessidade de descansar e dedicar tempo à familia, mas nem sempre essa gestão é fácil.

Como é que, com acesso à informação e comunicações em tempo real é possível cortar com a rotina e descansar? A resposta segue em jeito de guia para um gestor em férias:

#1 Delegar poderes

Ainda que em tempo de férias, a maioria dos gestores esteja mais preocupado em carregar a bateria dos dispositivos tecnológicos do que a deles próprios, a palavra de ordem antes do descanso merecido é (ou deveria ser) “delegar”, o mesmo é dizer, transferir autoridade e responsabilidade para pessoas da sua inteira confiança capazes de o substituírem. Na ausência de membros da comissão executiva, é fundamental que exista uma equipa de direção com plenos poderes para tomar decisões do dia-a-dia.  Tê-la possibilita que, apenas em situações excecionais, a necessidade de intervenção do gestor exista. Cair no erro de tentar fazer tudo sozinho e implementar uma microgestão de tudo o que se passa na empresa é meio caminho para o fracasso e, em última análise, sinónimo de perda de controlo e, consequentemente, impossibilidade de usufruir da verdadeira aceção da palavra “férias”.

#2 Automatizar processos

Configurar workflows com a sequência das ações a serem executadas, é a melhor forma de garantir que, na ausência do gestor, os processos continuam a decorrer sem problemas – os períodos de ausência deixam de ter de ser planeados com tanta antecedência e as decisões importantes deixam de ter de ser adiadas pela falta de comparência física do decisor. Ter ferramentas de gestão de tarefas, torna possível monitorizar em tempo real o estado de todos os processos internos em aberto e agir rapidamente em função do respetivo histórico.

#3 Restringir o uso da tecnologia

Para que as férias cumpram o seu verdadeiro propósito, é imperativo que a gestão do tempo de lazer seja norteada pelo princípio de “viver bem para trabalhar melhor”. E, na dúvida de saber geri-lo, o melhor é colocar o descanso no topo da sua “to do list” em férias. Assim, e na impossibilidade de aceder a não abrir a caixa de e-mail durante esse período, cabe ao gestor estabelecer um número limitado de vezes para o consultar, que deve obrigar-se a não ultrapassar. E a mesma regra deve ser tida em consideração no que toca a indicadores de negócio. Lembre-se que o acompanhamento e correspondente ação foram delegados durante a sua ausência e é suposto que tudo se desenrole naturalmente sem a sua intervenção.

Ainda que na maioria dos casos seja certamente encarado como “pedir demais”, manter o smartphone desligado durante algumas horas por dia devia ser implementado por todos os gestores como um principio básico em férias.

#4 Passar férias em família ou com amigos

Respeitar o compromisso de não trabalhar em férias ou, pelo menos, de trabalhar o mínimo possível, torna-se mais fácil quando não se está sozinho, já que a família e os amigos acabam por funcionar como “pressão” para não defraudar expetativas. Canalizar o habitual empenho para uma nova tarefa relacionada com a melhoria das suas férias – organizar uma visita guiada a um sítio onde gostaria de ir, experimentar um desporto que sempre quis fazer ou simplesmente observar o pôr do sol do início ao fim sem a sensação de estar a perder tempo.

Sempre que em plenas férias sentir dificuldade em desligar, lembre-se que ansiou o ano inteiro por elas.

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