Skip to main content

Indicadores de transformação digital: Como medir a maturidade digital da sua empresa?

Artigo

Indicadores de transformação digital: Como medir a maturidade digital da sua empresa?

27 de Outubro 2023

Tempo de leitura: 5min

A nova era digital trouxe os seus próprios conceitos e a maturidade digital é um deles: as empresas com maior maturidade digital são as mais produtivas e aquelas que oferecem salários melhores aos seus trabalhadores.

A partir deste indicador, é possível definir as futuras estratégias dentro de uma organização, para além de que permite avaliar o estado final da transformação digital da empresa.

Prestar um melhor serviço aos clientes e captar novas oportunidades de negócio, são algumas das forças motrizes que impulsionam a transformação digital e algumas das conclusões fornecidas pelo Índice de Maturidade Digital em Portugal.

Conheça a ferramenta de avaliação do Índice de Maturidade Digital desenvolvida pela PHC Software

Segundo a Líder Magazine, que recentemente publicou dados sobre o estudo da Boston Consulting Group (BCG), Google e Nova SBE, “O Caminho para um Portugal Biónico: A maturidade digital do tecido empresarial em Portugal”, que contou com a participação de mais de 1000 empresas nacionais.

Sem surpresas, este estudo revela existir uma relação direta entre maturidade digital, produtividade e o nível salarial médio das organizações, para além de mostrar que Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer no que toca à digitalização das suas empresas.

Luísa Ribeiro Lopes é coordenadora-geral do InCode2030 e presidente da plataforma “.PT”. Habituada a lidar com a digitalização das empresas, acredita que hoje assistimos a uma mudança de mentalidade: “Vivemos um caminho sem retorno.”

Apesar das dificuldades, acredita que nada voltará ao que era e, a pouco e pouco, vão sendo dados passos decisivos nesse sentido: “O índice de digitalização da economia e da sociedade subiu três pontos. No que respeita ao número de excluídos sociais, passámos de 20% para 16%. Há um caminho que não pode parar, porque os outros também não vão parar.”

Para ela, Portugal tem todas as condições para ser uma digital nation mas, até lá, ainda há muito trabalho pela frente: “O objetivo do InCode é mesmo esse: não deixar ninguém para trás, partindo do pressuposto que a inclusão digital é, em si mesma, a inclusão social. É preciso contar com todos.”

Como consegui-lo? “O grande desafio das sociedades mais evoluídas é a educação. A solução passa sempre pela formação contínua e pelo conhecimento das ferramentas disponíveis. Os empresários que quiserem mais informações, basta entrar em www.incode2030.gov.pt ou www.comerciodigital.pt, enviar um email e aguardar o nosso contacto.”

A maturidade digital está intimamente ligada ao nível de adoção das novas tecnologias digitais ou à sua disposição numa determinada empresa. São ainda tidas em conta as melhorias quantitativas e qualitativas no funcionamento da organização, tal como a satisfação de clientes internos/externos e os restantes resultados empresariais.

Para que todos estes fenómenos se materializem é necessário que as empresas desenvolvam uma consciência digital que se traduz na definição de objetivos claros, adaptados à realidade de cada empresa, capacitação de colaboradores, planos de investimento, tal como uma liderança digital capaz de medir e interpretar as oportunidades que o contexto proporciona.

“A transição digital não é apenas adquirir ferramentas, mas conseguir incorporá-las nas várias vertentes do negócio. Ao definir a sua estratégia, cada empresa deverá aproveitar essas mesmas ferramentas para fazer uma abordagem omnicanal aos mercados que permita vender tanto de forma física como digital.” Quem o diz é Pedro Cilínio, diretor da área de capacitação empresarial do IAPMEI, na webtalk “Digitalização das empresas com recurso a fundos europeus”, promovida pelo jornal online Eco em parceria com a PHC.

Rogério Canhoto, CBO da PHC Software, vai mais longe e afirma que “a transformação digital é fundamental para a sobrevivência das empresas e para a sua competitividade, não apenas no mercado português mas numa ótica global”.

 

Maturidade digital e transformação digital em Portugal: os números que fazem a diferença

Apesar das melhorias visíveis no que toca à maturidade digital no nosso país, Portugal está, segundo este estudo, longe de ser considerado um “Digital Leader”: neste momento, o país consolida o seu lugar como “Digital Literate”, letrado digital, com um total de 31 pontos (dos 100 possíveis), 21 pontos abaixo da média europeia, que se encontra no patamar dos “Digital Performers”, destaca o relatório.

Depois de entrevistadas e analisadas as respostas de 1047 empresas nacionais, conclui-se que o aumento do investimento na digitalização está também correlacionado com os ganhos que a maturidade digital traz para as empresas: 65% das grandes empresas investem mais de 0,5% das suas receitas no digital e aquelas que aplicam cerca de 2% têm, em média, mais 14 pontos de maturidade do que aquelas que investem abaixo desse valor.

Ou seja, as médias empresas, que apresentam uma maturidade mais avançada, têm trabalhado de forma mais eficiente, dado que 60% investem mais de 0,5% das suas receitas. Já as pequenas empresas, 60% investem menos de 0,1% das suas receitas.

Num artigo recente, a revista PC Guia afirma que Portugal é um país em grande crescimento tecnológico e, por isso, é considerado um dos principais HUBs tecnológicos a nível europeu, um facto que tem permitido atrair ofertas e serviços de grandes multinacionais e que servirá para fazer avançar o processo de transformação digital já em curso.

Com efeito, nos últimos dois anos houve várias empresas de renome que resolveram abrir escritórios em Portugal: a Google abriu um novo centro de suporte para a Europa, Médio Oriente e África em 2018, também as empresas automóveis alemãs Volkswagen e Mercedes-Benz estabeleceram centros de tecnologia em Lisboa, sendo que a Amazon também abriu novos escritórios na capital.

Com as startups de Lisboa, acontece exatamente o mesmo: o número de empreendedores cresce a cada dia. Desde 2014, as startups sediadas em Lisboa arrecadaram mais de €200 milhões. Desde 2018, foram criadas em Lisboa 7.264 empresas, 743 delas pertencentes ao setor de alta tecnologia, um dos mais populares da capital.

 

Avalie a Maturidade Digital
da sua Empresa

Iniciar Diagnóstico

Todos os caminhos vão dar ao digital: calcule o IMD da sua empresa

Como vimos anteriormente, o Índice de Maturidade Digital mede a capacidade e os resultados de uma organização perante os desafios da transformação digital. Porém, antes disso é fundamental ter uma certeza: no momento que vivemos, a confluência com o digital é transversal: produtos, processos, clientes e até a concorrência: tudo é digital ou está em vias de o ser.

As empresas têm, porém, uma necessidade de integração neste ecossistema que se caracteriza pelo seu dinamismo, de forma a permanecerem competitivas e rentáveis. Para isso, devem aplicar o pensamento digital em todos os seus processos, tanto internos como externos.

O sucesso será alcançado por todos aqueles que criarem um ‘sistema nervoso digital’, capaz de unificar a gestão de operações, vendas e informação, permitindo uma maior rapidez na tomada de decisões e na adopção de estratégias, otimizando a aprendizagem.”

Bill Gates, Negócios @Velocidade do Pensamento

Para as empresas que abraçam o processo/desafio de transformação digital, é fundamental saber onde se encontram e onde deveriam estar, de forma a alinhar a sua estratégia de acordo com as tendências do setor e do mercado.

Mas então, como medir o Índice de Maturidade Digital da sua empresa?

Para calcular o IMD deve identificar algumas variáveis e características da empresa que serão consideradas para a realização de uma análise interna.

Um diagnóstico real inclui quatro categorias-chave que devem ser tidas em conta na sua análise:

  • Visão, cultura e liderança digital: deve ser avaliada a capacidade de adaptação da organização ao contexto e ao mercado. Atenção: é imprescindível identificar se existe um foco estratégico, um ecossistema digital e uma cultura digital.

Perguntas que deve fazer para obter um diagnóstico da sua empresa:

  1. Considera a digitalização uma questão importante no seu negócio?
  2. Consegue identificar as ferramentas necessárias para digitalizar o seu negócio?
  3. Utiliza canais digitais no seu negócio?
  4. Utiliza ferramentas digitais de gestão no seu negócio para automatizar processos?
  • Estratégia de recursos humanos: identificar as capacidades da organização e da relação que mantém com outros agentes: equipa digital, gestão do talento e formas de trabalho.

Perguntas que deve fazer para obter um diagnóstico da sua empresa:

  1. No seu negócio existe uma equipa suficientemente capacitada da digitalização?
  2. O teletrabalho e habitual no seu negócio?
  3. Existe algum plano de formação digital para os colaboradores do seu negócio?
  4. Utilizam ferramentas de comunicação e colaboração do seu negócio?
  • Relação com os clientes: valorizar a experiência do negócio com o cliente através do âmbito digital; relação com o cliente, conhecimento, participação, integração e colaboração com todos os envolvidos.

Perguntas que deve fazer para obter um diagnóstico da sua empresa:

  1. Vende os seus produtos e/ou serviços através de canais digitais?
  2. Tem contacto com os seus clientes através de canais digitais?
  3. O seu negócio tem ferramentas para medir a satisfação dos seus clientes?
  • Negócio online: avaliar o coeficiente tecnológico dos produtos e serviços existentes, tal como todo o seu potencial de digitalização: proposta de valor, catálogo e canais de venda digitais.

Perguntas que deve fazer para obter um diagnóstico da sua empresa:

  1. Através de que meios se efetuam os pagamentos online?
  2. Os produtos e/ou serviços oferecidos adaptaram-se ao progresso digital?
  3. Utiliza algum dispositivo no seu negócio?
  4. Que meios utiliza o seu negócio para manter a segurança informática?
  5. O seu negócio tem uma loja online – e-commerce?

É importante acrescentar que esta análise pode ser realizada por departamento ou setor, dentro de uma mesma empresa. Existem, porém, algumas variações segundo a dimensão empresarial e o grau de transformação digital existente.

Há ainda outras categorias utilizadas para a medição do IMD que visam analisar o nível de digitalização de uma forma mais profunda, destacando aspetos como:

  • Efeitos da transformação digital sobre os processos;
  • Influência que têm em relação ao perfil inovador da empresa;
  • Identificação de sucessos concretos facilitados pela digitalização das empresas;
  • O efeito sobre a produtividade.

Saber onde e como se posiciona a sua empresa, quais as suas verdadeiras capacidades e aquelas de que precisa, são informações que contribuem positivamente para elaborar e seguir uma estratégia de sucesso.

Ao optar pelo diagnóstico que o Índice de Maturidade Digital lhe dá, é possível obter um indicador que permite definir objetivos e iniciativas, tal como medir e avançar continuamente no processo de digitalização e transformação digital no seu negócio.

 

A nova era digital trouxe os seus próprios conceitos e a maturidade digital é um deles: as empresas com maior maturidade digital são as mais produtivas e aquelas que oferecem salários melhores aos seus trabalhadores.

A partir deste indicador, é possível definir as futuras estratégias dentro de uma organização, para além de que permite avaliar o estado final da transformação digital da empresa.

Prestar um melhor serviço aos clientes e captar novas oportunidades de negócio, são algumas das forças motrizes que impulsionam a transformação digital e algumas das conclusões fornecidas pelo Índice de Maturidade Digital em Portugal.

Conheça a ferramenta de avaliação do Índice de Maturidade Digital desenvolvida pela PHC Software

Segundo a Líder Magazine, que recentemente publicou dados sobre o estudo da Boston Consulting Group (BCG), Google e Nova SBE, “O Caminho para um Portugal Biónico: A maturidade digital do tecido empresarial em Portugal”, que contou com a participação de mais de 1000 empresas nacionais.

Sem surpresas, este estudo revela existir uma relação direta entre maturidade digital, produtividade e o nível salarial médio das organizações, para além de mostrar que Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer no que toca à digitalização das suas empresas.

Luísa Ribeiro Lopes é coordenadora-geral do InCode2030 e presidente da plataforma “.PT”. Habituada a lidar com a digitalização das empresas, acredita que hoje assistimos a uma mudança de mentalidade: “Vivemos um caminho sem retorno.”

Apesar das dificuldades, acredita que nada voltará ao que era e, a pouco e pouco, vão sendo dados passos decisivos nesse sentido: “O índice de digitalização da economia e da sociedade subiu três pontos. No que respeita ao número de excluídos sociais, passámos de 20% para 16%. Há um caminho que não pode parar, porque os outros também não vão parar.”

Para ela, Portugal tem todas as condições para ser uma digital nation mas, até lá, ainda há muito trabalho pela frente: “O objetivo do InCode é mesmo esse: não deixar ninguém para trás, partindo do pressuposto que a inclusão digital é, em si mesma, a inclusão social. É preciso contar com todos.”

Como consegui-lo? “O grande desafio das sociedades mais evoluídas é a educação. A solução passa sempre pela formação contínua e pelo conhecimento das ferramentas disponíveis. Os empresários que quiserem mais informações, basta entrar em www.incode2030.gov.pt ou www.comerciodigital.pt, enviar um email e aguardar o nosso contacto.”

A maturidade digital está intimamente ligada ao nível de adoção das novas tecnologias digitais ou à sua disposição numa determinada empresa. São ainda tidas em conta as melhorias quantitativas e qualitativas no funcionamento da organização, tal como a satisfação de clientes internos/externos e os restantes resultados empresariais.

Para que todos estes fenómenos se materializem é necessário que as empresas desenvolvam uma consciência digital que se traduz na definição de objetivos claros, adaptados à realidade de cada empresa, capacitação de colaboradores, planos de investimento, tal como uma liderança digital capaz de medir e interpretar as oportunidades que o contexto proporciona.

“A transição digital não é apenas adquirir ferramentas, mas conseguir incorporá-las nas várias vertentes do negócio. Ao definir a sua estratégia, cada empresa deverá aproveitar essas mesmas ferramentas para fazer uma abordagem omnicanal aos mercados que permita vender tanto de forma física como digital.” Quem o diz é Pedro Cilínio, diretor da área de capacitação empresarial do IAPMEI, na webtalk “Digitalização das empresas com recurso a fundos europeus”, promovida pelo jornal online Eco em parceria com a PHC.

Rogério Canhoto, CBO da PHC Software, vai mais longe e afirma que “a transformação digital é fundamental para a sobrevivência das empresas e para a sua competitividade, não apenas no mercado português mas numa ótica global”.

 

Maturidade digital e transformação digital em Portugal: os números que fazem a diferença

Apesar das melhorias visíveis no que toca à maturidade digital no nosso país, Portugal está, segundo este estudo, longe de ser considerado um “Digital Leader”: neste momento, o país consolida o seu lugar como “Digital Literate”, letrado digital, com um total de 31 pontos (dos 100 possíveis), 21 pontos abaixo da média europeia, que se encontra no patamar dos “Digital Performers”, destaca o relatório.

Depois de entrevistadas e analisadas as respostas de 1047 empresas nacionais, conclui-se que o aumento do investimento na digitalização está também correlacionado com os ganhos que a maturidade digital traz para as empresas: 65% das grandes empresas investem mais de 0,5% das suas receitas no digital e aquelas que aplicam cerca de 2% têm, em média, mais 14 pontos de maturidade do que aquelas que investem abaixo desse valor.

Ou seja, as médias empresas, que apresentam uma maturidade mais avançada, têm trabalhado de forma mais eficiente, dado que 60% investem mais de 0,5% das suas receitas. Já as pequenas empresas, 60% investem menos de 0,1% das suas receitas.

Num artigo recente, a revista PC Guia afirma que Portugal é um país em grande crescimento tecnológico e, por isso, é considerado um dos principais HUBs tecnológicos a nível europeu, um facto que tem permitido atrair ofertas e serviços de grandes multinacionais e que servirá para fazer avançar o processo de transformação digital já em curso.

Com efeito, nos últimos dois anos houve várias empresas de renome que resolveram abrir escritórios em Portugal: a Google abriu um novo centro de suporte para a Europa, Médio Oriente e África em 2018, também as empresas automóveis alemãs Volkswagen e Mercedes-Benz estabeleceram centros de tecnologia em Lisboa, sendo que a Amazon também abriu novos escritórios na capital.

Com as startups de Lisboa, acontece exatamente o mesmo: o número de empreendedores cresce a cada dia. Desde 2014, as startups sediadas em Lisboa arrecadaram mais de €200 milhões. Desde 2018, foram criadas em Lisboa 7.264 empresas, 743 delas pertencentes ao setor de alta tecnologia, um dos mais populares da capital.

 

  Thank you for Signing Up

Descubra como a Transformação Digital é o fator de competitividade das empresas e como tirar o máximo partido da mesma

Descarregue já o “Guia para a transformação digital das PME”   Please correct the marked field(s) below. Nome *

[/vc_column_inner][/vc_row_inner]

Artigos relacionados

Leave a Reply

This site is registered on wpml.org as a development site. Switch to a production site key to remove this banner.
Pedir demo PHC GO Pedir demo PHC CS Ajuda-me a escolher