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Podcast Living@PHC: Miguel Capelão, Chief Culture Officer
30 de Abril 2024
Tempo de leitura: 5min
Neste 4.º episódio do Podcast Living@PHC falamos com Miguel Capelão, Chief Culture Officer e um dos fundadores da PHC Software. Este é um episódio especial, gravado no dia em que assinalamos os 35 anos. Começamos por fazer um percurso por esta história, desde o bar da Universidade Católica, onde tudo começou, até à House Of Digital Business. Passamos também pela construção da cultura PHC. E terminamos a falar do futuro
Como tudo começou
A história da PHC começa com dois amigos, o Ricardo e o Miguel, um estudante de Gestão e outro de Engenharia. No bar da Universidade Católica decidiram ter uma empresa “nem sabíamos bem do quê. Íamos vender cenas”. O primeiro software nasceu de um projeto da faculdade “um contador de quantas vezes um pássaro ia ao ninho”. Mas o gosto pelo software já tinha nascido “passávamos o dia a programar jogos para jogar à noite”.
Começaram a desenvolver “software standard”, a base do que viria a ser o PHC CS “o primeiro módulo foi o de suporte”. “A chave foi adorarmos aquilo que fazíamos. A PHC começou como um divertimento”. Nunca pensou que chegássemos aqui, mas a cada passo percebia que estávamos a fazer o caminho para chegar ao que somos hoje. “Lembro-me dos primeiros tempos, em que eram apenas 5 e olho para agora. Foi um caminho construído de forma consolidada. Quando uma empresa faz 35 anos, é porque fez muita coisa bem.”
Falamos ainda dos muitos PHCs que nos acompanham há já muitos anos, e os que os faz ficar “A PHC está sempre a colocar desafios, sempre a mudar e a evoluir. Isso permite que as pessoas se possam ir reinventando ao longo dos anos. A empresa tem a capacidade de responder aos interesses que vamos tendo ao longo do tempo.” Mas falamos também de erros de software e comerciais “foram aprendizagens incríveis e necessárias para chegarmos até aqui”.
A cultura PHC
A necessidade de profissionalizar a cultura nasceu da consciência de que havia diferentes culturas dentro da PHC – “trabalhar a cultura permite que haja previsibilidade”. O valor que rapidamente ficou vincado entre todas as culturas foi o Cool But Pro. Mas o importante é que “a cultura tem que ser vivida, e não proclamada” na forma como decidimos e agimos. Para a trabalhar passou por colocá-la em tudo o que fazemos “colocá-la nos nossos CFRs, nos questionários, nos eventos”. Destaca a possibilidade de “colocar os próprios PHCs a escrever a cultura”, através do sistema de Thanks Yous, no qual os PHCs têm a possibilidade de agradecer publicamente a outros PHCs “são exemplos práticos daquilo que as pessoas acham que são cada um dos valores”.

O futuro da PHC
Começamos o podcast no bar da Universidade Católica, passamos pela evolução do software e da cultura e foi então que decidimos olhar para o futuro. “É aquilo que digo sempre: temos que estar dispostos a abdicar daquilo que somos hoje, por aquilo que queremos ser amanhã”. O Miguel fala forma otimista para o que aí vier “a PHC tem bases sólidas. Vejo uma PHC a continuar a crescer”.
