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Um dia na vida de um tester de software

Artigo

Um dia na vida de um tester de software

25 de Outubro, 2019
Tempo de leitura: 6 minuto(s)

Um dia na vida de um tester de software

Queres saber o que faz um tester de software? Entra no artigo e descobre como é vestir diariamente a pelo do utilizador e garantir a melhor user experience.

Desconstroem o que os programadores constroem para provar que funciona, mas estão longe de ser arqui-inimigos, até porque não vivem uns sem os outros. Ser tester de software é vestir diariamente a pele do utilizador final, para garantir a melhor user experience possível.

Desmitificada a ideia de que programar é só escrever linhas de código, altura de clarificar o papel de um tester na linha de montagem de uma empresa de software. Tão crucial como o de um developer que sabe criar algoritmos, e igualmente desafiante.

Porque da mesma forma que programar é muito mais do que dominar uma ou várias linguagens de programação, encontrar erros é apenas uma ínfima parte do trabalho de alguém que passa o dia a testar. E, quiçá, a menos interessante.

Ainda que a à partida a analogia te possa soar estranha, pensa no tester como o espremedor que tens lá por casa, que utilizas sempre que te apetece fazer um sumo. Provavelmente nunca pensaste verdadeiramente nisso, porque a única coisa que te importa é o produto final de uma laranja bem docinha acabada de espremer, mas se não fosse o espremedor, provavelmente não conhecerias a sensação única de beber (em vez de comer) um citrino. Sem os caroços e a parte branca.

Pois bem, digamos que o tester está para um programador, como o espremedor está para uma laranja: complementam-se para proporcionar a melhor das experiências, seja na perspetiva de quem bebe um sumo ou na do utilizador de qualquer aplicação de software.

Quando “googlas” a pergunta “o que faz um tester”, a resposta mais interessante – e também a mais comum que encontras é “desconstrói o que os outros constroem para provar que funciona”. “E às vezes que não funciona”, acrescenta um dos nossos testers, ciente de que o sentido crítico é uma das características cruciais da profissão.

Se continuares a “googlar”, disposto a entrar nas profundezas da questão, vais certamente dar de caras com memes e conteúdos que deixam antever uma certa picardia entre programadores (“How can I make it?”) e testers (“How can I break it?”), mas não te deixes convencer. Já dissemos e voltamos a repetir, uns não vivem sem os outros. Porque ambos são cruciais para o resultado final, que passa por proporcionar ao utilizador a melhor das experiências quando utiliza a nossa ou qualquer outra aplicação de software.

“E se….e se… e se”

tester veste diariamente a pele do utilizador, e como qualquer consumidor, é exigente, cabendo-lhe verificar se o produto se adequa à finalidade pretendida e indicando todas as oportunidades de melhoria para que, no final, ele funcione exatamente como esperado.

“O nosso papel é antever o maior número de cenários possível e o máximo de comportamentos que o utilizador pode executar, para garantir que nada falha”, explica um dos nossos testadores, responsável pelo controlo diário da qualidade dos produtos que desenvolvemos.

Contrariamente ao que à priori se possa pensar, o trabalho de alguém que testa não começa apenas quando o do programador acaba, muito pelo contrário. O tester também desempenha um papel fundamental na fase de planeamento/desenho que precede o desenvolvimento, garantindo, por exemplo, que todos os requisitos legais exigidos são cumpridos na hora de implementar o código. Um trabalho de análise crucial, que tem implicações diretas na eficácia do trabalho do developer.

Concluída a implementação, hora do tester voltar a entrar em campo para iniciar os planos de teste. Objetivo: testar os mais diversos cenários de utilização da aplicação, para garantir que a mesma funciona/continua a funcionar como esperado depois dos desenvolvimentos que foram feitos.

Uma espécie de “caça” aos bugs, erros, defeitos ou qualquer outro problema que possa afetar o desempenho do software. Sempre que algum for detetado ou existirem sugestões de melhoria, o tester volta a passar a “bola” para o programador, e assim sucessivamente até estar tudo a cem por cento.

Qual é o teu lado da barricada?

Já dissemos que programar é a coisa mais próxima que existe de um superpoder e acreditamos que testar não se fica por menos. Basta pensares no testador como o super-herói que combate as pragas do mal que perturbam a funcionalidade do mundo à tua volta.

E tu? Queres ser um maker ou um breaker?

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